Fico ali deitado perto de você. Uso a sua barriga como o meu travesseiro. Você fica mexendo no meu cabelo, entrelaçando seus dedos em um vai-e-vem gostoso. Desce sua mão, como quem não quer nada, para a minha nuca.
Fico ali sentindo o toque macio dos seus dedos. E, de repente, não preciso de mais nada. Não falo, não penso e todas as minhas ansiedades desaparecem.
Queria que você fosse o meu travesseiro por todas as noites.
André Marçal