Ele pegava o violão e ensaiava uns acordes. Músicas dos outros não o interessavam muito. Nem as dos seus ídolos e muito menos as da moda.
O que ele queria era poder tocas as suas próprias. Queria que a música fosse sua língua. Os versos, a sua voz. A melodia, os seus sentimentos.
Mas...isso o frustrava. Ele não sabia tocar muito bem. Ficava sempre impressionado como os grandes compositores conseguiam expressar exatamente aquilo que ele sentia. Como se ele mesmo houvesse escrito aquelas linhas, e dedilhado aquelas notas musicais.
E o que ele mais desejava era exatamente isso. Que sua revolta virasse uma música de protesto. Que sua visão de mundo se transformasse em hino. Tristeza, em melodias tristes. E que sua canção de amor fosse declaração de amor. Que tudo se transformasse música. Sempre.
André Marçal
O que ele queria era poder tocas as suas próprias. Queria que a música fosse sua língua. Os versos, a sua voz. A melodia, os seus sentimentos.
Mas...isso o frustrava. Ele não sabia tocar muito bem. Ficava sempre impressionado como os grandes compositores conseguiam expressar exatamente aquilo que ele sentia. Como se ele mesmo houvesse escrito aquelas linhas, e dedilhado aquelas notas musicais.
E o que ele mais desejava era exatamente isso. Que sua revolta virasse uma música de protesto. Que sua visão de mundo se transformasse em hino. Tristeza, em melodias tristes. E que sua canção de amor fosse declaração de amor. Que tudo se transformasse música. Sempre.
André Marçal
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